Recebemos mais uma família que alega estar passando fome. Esta é a terceira vez nesta semana que isso acontece.

Enquanto estávamos prestes a concluir o novo grupo de acolhimento, definimos uma meta: oferecer apoio a mais 20 famílias nos próximos meses. Isso foi determinado com base nas doações que já recebemos. Contudo, a quantidade de doadores vem diminuindo mês a mês (um problema comum em todas as ONGs). Portanto, precisamos ter cuidado para cumprir nossas obrigações.

Foi quando recebi uma ligação da nossa coordenadora: ‘Será que podemos aumentar um pouquinho a lista? kkkk’. Duas famílias surgiram hoje, e não conseguimos dizer não. Suas histórias demonstravam uma necessidade urgente de apoio. Assim, a lista se expandiu para incluir 22 novas famílias.

Agora estamos no limite, e mais alguém chegou, alegando estar passando por um momento crítico em sua vida.

A doação de alimentos é apenas o início de uma jornada que pode culminar em um curso, formação ou até mesmo em um emprego. Antes de oferecer ajuda, realizamos um cadastro, uma pesquisa e também verificamos os dados no portal da transparência. Tudo isso é feito para garantir que estamos ajudando a pessoa certa. E então, quando tudo está certo, a pessoa recebe o apoio de que precisa.

Essa doação de alimentos marca o início de uma jornada que pode levar a cursos, treinamentos e, até mesmo, a um emprego. No entanto, tudo começa com o acolhimento, mostrando interesse por sua situação financeira e familiar. A fome é uma situação desesperadora, e ter alguém disposto a ajudar é um recomeço valioso.

Acreditamos que ninguém deveria passar fome. Portanto, é por isso que iniciativas sociais como a Corrente do Bem Brasília são tão importantes. Elas não apenas oferecem apoio, mas também proporcionam oportunidades de aprendizado e desenvolvimento profissional.

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