No Sol Nascente, temos quatro nobres missões: erguer aqueles que ainda estão em construção, amparar os que carecem de apoio, abraçar aqueles que necessitam de cuidado e inspirar aqueles que só vislumbram um muro à frente. Tudo começa na assistência, mas não se encerra nela.
Nossa presença aqui não visa destruir ou apagar alguém; ao contrário, buscamos ajudar as pessoas a descobrir na generosidade dos outros não uma muleta, mas uma catapulta que as impulsionará ao próximo patamar. A assistência não deve gerar conformidade, mas sim fornecer uma sólida base para que todos possam ascender com menor dificuldade.
“Além disso, a assistência deve ser acompanhada de construção, apoio, cuidado e visão. “
Além disso, a assistência deve ser acompanhada de construção, apoio, cuidado e visão. Pois, o alimento físico, por si só, não basta. Precisamos também nutrir o lado emocional e intelectual, bem como oferecer uma porção generosa de alimento espiritual. Aqueles que enfrentam fome física, sem dúvida, possuem outras necessidades.
Lembro-me das discussões que tivemos sobre a ideia de abrir uma cooperativa. Pergunto: teriam os assistidos as condições necessárias para gerir um novo empreendimento? Se mal conseguem gerir suas próprias vidas, seria injusto entregá-los a responsabilidade de uma empresa sem antes fortalecer as bases intelectuais.
Frequentemente, esperam uma grande transformação daqueles que receberam apenas o alimento necessário para saciar a fome do presente. No entanto, antes da transformação, é essencial edificar a pessoa, levando-a além dos limites de sua situação atual, fornecendo-lhes conhecimento sobre a vida, família e carreira. Oferecer apoio nessa dolorosa jornada é quase como presenciar um renascimento em um novo mundo, onde se preparam para enfrentar os degraus necessários.
“Mas o que os mantém subindo? A visão. Ensinamos a arte de enxergar além das possibilidades, a pensar no futuro, mesmo quando o presente é desafiador. Aqueles com visão não anseiam por assistência; desejam ser doadores, não meros receptores.”
Nessa escalada, além do alimento intelectual, torna-se vital nutrir o lado emocional, uma vez que a mudança é acompanhada pela pressão de todos os lados. A cada passo, o desconforto aumenta, pois aqueles que ousam ser diferentes em uma sociedade conformista são como pregos que se destacam e, consequentemente, sofrem marteladas.
Mas o que os mantém subindo? A visão. Ensinamos a arte de enxergar além das possibilidades, a pensar no futuro, mesmo quando o presente é desafiador. Aqueles com visão não anseiam por assistência; desejam ser doadores, não meros receptores.
Estamos construindo. Quem nos visita pode contemplar uma obra em progresso. Estamos cultivando visões, algo que só se tornará realidade em alguns anos. Pois a construção do amanhã é muito mais grandiosa do que a que temos hoje.
